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Uma Consulta de osteopátia equina

Traducido por William addey
 
Créé le : segunda-feira 20 de novembro de 2006 por Patrick Chêne, William Addey

Dernière modificaton le : quarta-feira 16 de março de 2011

Seu animal vai receber um tratamento de osteopátia. Se for a primeira vez, provavelmente isto vai promover algumas perguntas da sua parte. Entretanto, o jeito de obter o diagnóstico, de tratar e de avaliar o prognóstico não tem nada a ver com o ponto de vista da medicina mais comum. Eu vou tentar em poucas palavras e simplesmente explicar:

 o que pesquisamos.

 como o procuramos.

 porque as disfunções são importantes.

 como se trata uma disfunção osteopática.

 o que acontece depois.

  A) O que pesquisamos....

São disfunções osteopáticas, o que significa uma perda da mobilidade de um elemento em correspondência com o outro e assegurado assim como contracturas musculares superficiais e mais ainda as profundas.

O sistema nervoso pode ser separado em dois:

 O sistema nervoso voluntário ou reflexo, que nós ativamos para pegar um objeto e

 O sistema nervoso autônomo (SNA) que atua sobre o movimento dos orgãos (coração, intestino...) o que nos leva ao que nos interessa aqui: o tônus muscular.

Este último é uma testemunha que ofrece uma avaliação do SNA. É também uma tecla que dá a possibilidade de mudar a atuação do SNA sobre os músculos e os demais orgãos com a utilização, entre outros, de pontos reflexos.

Então o SN, definido como autônomo, pode ser modificado afim de obter uma reação diferente do organismo.

É importante fazer uma distinção entre a lesão no sentido médico clássico, quando há uma perda da integridade de um orgão e a disfuncão osteopática, onde o problema é funcional (as estruturas são normais mas há uma disfunção).

Por exemplo:

 Contracturas anormais doendo o tempo todo.

 Uma vértebra deslocada (termo popular, portanto impróprio) é um bom exemplo. Uma contratura dos musculos profundos pára-vertebrais, levam à uma restrição de mobilidade desta vértebra que nunca foi deslocada no sentido anatômico.

 Hyper o hypo atividade de um orgão, no caso de uma cadela que não entra no cio no periódo normal: o ovário pode ser íntegro mas ele não funciona normalmente.

A disfunção osteopática é a penas funcional. Neste caso, as técnicas osteopáticas só aliviam uma doença com eficiência. Quando há uma lesão da integridade dos tecidos, será apenas um complemento e outras técnicas deverão ser usadas.

Sempre se deve perguntar se a osteopátia é o único tratamento possível de uma doença. Em caso de dúvida, aconselho consultar seu veterinário par descartar as doenças clássicas, isto antes da consulta com um osteopata.

 B) Como encontrar uma disfunção osteopática?

Para diagnósticar esta disfunção, utilisamos :

1-O toque tradicional:

Quando treinado, este autoriza o descobrimento de algumas contracturas. Buscamos as mudancas dos fascias (doloridos, empatados...), as contracturas musculares em volta de uma vértebra em disfunção com diferentes técnicas (palpação, teste de mobilidade de uma estrutura...). Devido às superposições e da extensão mal definida das zonas doentes, estas técnicas necessitam uma grande experiência para evitar os erros.

2-O toque proprioceptivo:

Este permite perceber o movimento respiratório primário (MRP, etsa noção típica da osteopátia é um dos seus fundamentos).

Este movimento, segundo a teoria mais aceitada, seria iniciado pelas células gliales do cérebro que se contraem cerca de quinze vezes por minuto. Elas dão um movimento pelo líquido cerebrospinal que tem a forma de uma onda que, com diferentes mecanismos, é perceptível através do organismo inteiro. Medida sobre o crânio humano, esta onda é de quinze mícrons de amplitude. Ela não pode ser vista, nem sentida com um toque tradicional, só um treinamento longo permite a percepção da normalidade ou da anormalidade dela.

Deve-se se lembrar que esse movimento é perturbado em qualquer lugar onde tem uma disfunção osteopática.

A maior parte da consulta vai ser a pesquisa dessas localizações menos móveis (chamadas de restrições).

  C) Por que essas disfuncões são importantes?

Quando se trata de um sintoma da locomoção ou de uma dor vertebral, a ligação entre a contractura e a dor é uma evidência, assim parece normal que eliminar a contractura vai aliviar a dor.

O que aparece menos claramente, segundo a visão clássica do corpo, é que essas contracturas estão sob a dependência de um gânglio simpático que cuida de outros territórios musculares às vezes distantes de orgãos ou de partes de orgãos. Estas contracturas, podem ser os testemunhos de-uma disfunção de um orgão que talvez não cause problemas diretamente.

Porém, e isto é o mais importante, aliviando estas contraturas ajudamos a regular o funcionamento dos órgãos relacionados.

É o exemplo típico do pequeno cachorro que apresenta uma gastrite crônica por hypermotricidade e que uma só manipulação faz parar de vomitar.

 D) Como tirar uma disfunção osteopática

No inicío, é preciso tratar todas as disfunções importantes encontradas e não somente aquela que levou à consulta. Isto pode levar a cuidar da parte de trás quando é a parte da frente que esta doendo e que levou a consulta.

Muitos grupos de técnicas podem ser usadas:

 as técnicas estruturais:

São mais conhecidas pois ouve-se um ruido quando as vértebras são manipuladas, são mais espectaculares, mas necessitam um animal cooperativo que pode dificultar a prática destas técnicas. Elas são contra-indicadas em alguns casos (osteoporose, tumor do osso, hérnia discal).

 a agulha de acupunctura

Não é uma técnica osteopática, mas acho que os dois pontos de vista são bastante próximos. Percebi que uma agulha colocada sobre o ponto de gonzo (ponto de maxima imobilidade) e direcionada à articulação, no caso de uma vértebra, ou em pequenos pontos de acupunctura para os ossos mais pequenos (tarso) pode eliminar uma disfunção osteopática (o dedo podendo substituir a agulha).

 as técnicas myotensivas:

Elas utilizam a característica dos músculos de ter um período refractário onde ele se deixa esticar com facilidade depois de uma contração puxada.

 técnicas funcionais:

A mão que percebe o MRP tambem tem uma ação sobre este, e pode imobilizá-lo em posição maior ou média e obrigá-lo assim a voltar a um movimento mais normal. Ao contrário dos métodos estruturais, vamos no sentido da lesão e não contra a lesão, então, são métodos mais suaves. Outras técnicas existem (V spread de Upleger, etc ...).

Cada um, dependendo da sua percepção e do seu gosto utilisará tecnicas diferentes para o mesmo caso.

Cada caso tem seu tratamento, mas, de um modo geral, no meu caso, eu escolho métodos menos visíveis, sem causar o pequeno ruído que os donos dos meus pacientes ouvem raramente. Isto por três razões, principalmente :

 somente as técnicas estruturais têm verdadeiras contra-indicações, e às vezes até podem agravar a lesão.

 estas técnicas podem ser aplicadas apenas em pacientes muito cooperativos, que não vão fazer um movimento inadequado no último momento, o não é fácil para nossos companheiros, cães, gatos ou cavalos.

 e, no caso dos cavalos, acredito que a quantidade de músculo que precisa ser mudado é um pouco …demais para mim!!!

E) Seguindo a consulta…

Existem duas fases mais ou menos superpostas durante a consulta: a percepção do MRP e o alívio das disfunções percebidas. Isto geralmente traz um gatilho muscular muito grande e uma sensação de bem estar para o animal:

 o cachorro deita na mesa e começa a bocejar.

 o cavalo suspira, suas pálpebras parecem fechar-se e a cabeça parece estar mais pesada.

Em seguida, ocorre um período que dura cerca de três dias, quando o SNA produz uma reação imprevisível e específica para cada animal :

 sem problemas visíveis.

 uma melhora visível mas que não dura.

 uma agravação , também breve.

 aparecimento de sintomas que não parecem ser relacionados à patologia do início (diarréia leve, edema dos membros,etc…)

Não importa, estas reações do sistema nervoso devem ser anotadas, mas nunca são assustadoras.

Atenção aos choques ou doenças que podem occorrer independetemente, como a prioplasmose, ou um animal que se sente melhor e começa a quebrar tudo!

O resultado definitivo se observa no mínimo duas semanas depois da manipulação. É neste momento que se determinam:

 a porcentagem da remissão e

 as mudanças comportamentais que são muito importantes e muitas vezes ocorrem antes da cura do sintoma que levou-a consulta.

 a mudança do sintoma: na intensidade, frequênca e a maneira de suportá-lo.

Na primeira consulta não é possivel dar um prognóstico muito exato, pois o resultado depende menos do efeito que o osteopáta encontrou do que da reação do SNA durante os quinze dias que seguem a manipulação. É uma reação muito variável, dependendo da possibilidade de reação do animal, do tempo da lesão e da maneira de suportá-la.

Um resultado muito bom não necessita uma segunda consulta, porém ela dá possibildade de tirar as útlimas lesões e avaliar a evolução.

Um resultado grande mas insuficiente pode levar a uma ou várias outras consultas.

Com um resultado negativo, pode-se supor a existencia de uma lesão no sentido mais clássico, hipótese que só pode ser confirmada pelo seu veterinário habitual. No caso de uma resposta negativa, é necessário ter paciência, sendo que muitas vezes a solução só se encontra no final do caminho.

Eu gostaria chamar sua atenção para este último ponto: o alívio de lesões compensadoras, às vezes pode fazer aparecer uma lesão medical no sentido stricto, que precisa ser tratada obrigatoriamente no momento em que apareceu.

O exemplo mais comum é o do cavalo irregular em que ninguém pode encontrar a causa do problema porque a cliníca e fraca e complexa. É possível que o alívio da tensão das costas e da parte superior dos membros cause tensões em alguns dias:

 uma inflamação importante de um tendão, mostrando uma lesão crônica, o que é um problema que só pode ser solucionado em vários meses…

 a abertura de um abcesso, que até então estava contido demais para ser visto.

Espero que esta apersentação ajude a entender melhor o que é a osteopátia animal.



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